Checklist norma
ABNT NBR 17060

• Elementos não textuais devem ter um texto alternativo que descreva o seu significado.
• Elementos não textuais, como imagens, cujo significado é essencial para a compreensão do que é exibido na tela, devem ter uma alternativa textual a ser interpretada por recursos de tecnologia assistiva.
• Elementos meramente decorativos devem ser ignorados por recursos de tecnologia assistiva.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada

• Sempre que possível, os textos devem ser codificados como textos propriamente ditos, e não feitos na forma de imagem, pois o formato texto pode ter sua exibição e formatação ajustadas pelo usuário por meio de recursos variados.
• Essa orientação não se aplica aos logotipos e a outras situações em que seja essencial usar imagens para atingir a apresentação visual pretendida.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem percepção da cor

• Recomenda-se que não sejam usados elementos meramente decorativos que possam tirar a atenção do usuário durante a execução da tarefa.

• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Elementos interativos e de interface do usuário devem ter rótulos que descrevem o elemento, sua funcionalidade, estado ou operação.
• Elementos de interface interativos, como botões e campos de formulário, devem conter um rótulo que descreve a sua função. Os rótulos devem estar relacionados com o elemento por meio de código de programação.
• Nem todos os elementos possuem todas essas características, mas eles devem ser compreensíveis para a operação do usuário.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Deve haver cabeçalhos e rótulos para organizar a estrutura da aplicação.
• A aplicação deve estar estruturada por meio de elementos de cabeçalho em títulos de seção e rótulos em campos de entradas de dados, permitindo que usuários de tecnologia assistiva compreendam melhor sua organização.
• O uso desses recursos possibilita a localização do conteúdo de forma mais rápida.

• Uso sem visão
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado

• Deve ser mantida a mesma organização de elementos funcionais e nomes acessíveis ao longo de toda a aplicação.
• Os elementos funcionais devem manter-se na mesma posição e com a mesma descrição acessível. Isso facilita a compreensão e acelera o aprendizado do usuário.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com cognição limitada

• Os nomes acessíveis devem conter os rótulos dos elementos.
• Para os elementos que possuam rótulos em texto ou imagens de texto, o nome acessível deve conter todo o rótulo. Sempre que possível, o texto do rótulo deve estar no começo do nome acessível.

NOTA 1: O rótulo é apresentado a todos os usuários, enquanto o nome acessível pode estar oculto e ser disponibilizado apenas para os recursos de tecnologia assistiva. Em alguns casos, o nome acessível e o rótulo são os mesmos.

NOTA 2: Programaticamente, na existência de um rótulo e na ausência de um nome acessível, geralmente assume-se que o rótulo seja o nome acessível e, assim, este requisito é automaticamente cumprido.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Elementos de interface interativos devem descrever sua funcionalidade de forma clara, para a compreensão mesmo fora do contexto.
• Elementos como botões, links e ícones devem ser compreendidos mesmo fora do contexto. Esses elementos devem ter atributos ou alternativas textuais que descrevem sua funcionalidade aos usuários de tecnologia assistiva.
• Em caso de elementos que se repetem na interface, cada um deles deve fazer referência a qual objeto ou contexto a ação ou funcionalidade está relacionada.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Recomenda-se que seja mantido o mesmo padrão visual ao longo de toda a aplicação
• Evitar criar interfaces que mudam muito quando o usuário executa uma ação, pois isso pode dificultar a compreensão e tomar tempo até o usuário se acostumar com a nova interface.

• Uso com cognição limitada
• Uso com visão limitada

• Recomenda-se que o posicionamento de elementos de interface siga padrões amplamente utilizados.
• Priorizar o uso de padrões e convenções no posicionamento dos elementos de interface. Desta forma, as cargas cognitivas e de memorização requeridas do usuário são menores, facilitando o aprendizado e a interação, e diminuindo a ansiedade.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Os rótulos de campos de formulário devem estar posicionados na ordem usual.
• Os rótulos de formulários devem ser posicionados adjacentemente ao seu respectivo campo. Em campos de formulário gerais, como os de entrada de textos e/ou números, o rótulo deve ser posicionado antes do campo, ou seja, à esquerda ou acima. Em formulários de botão de rádio (radio button) e caixas de marcação (checkboxes), os rótulos devem estar após as respectivas opções, à direita. A ordem destes itens no código deve coincidir com a ordem visual, para manter a experiência independentemente da forma de navegação do usuário. Esse tipo de posicionamento melhora a previsibilidade da leitura do formulário, usando visão e tecnologias assistivas, além de evitar desalinhamentos acidentais.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Recomenda-se que os componentes de formulários sejam distribuídos um por linha na tela.
• Evitar o uso de mais de um componente de formulário por linha em uma aplicação. Vários componentes agrupados em linha podem se desalinhar ou desaparecer da tela, podendo não ser perceptíveis ou operáveis pelo usuário, quando usados em um tamanho de tela diferente do projetado ou se for aplicado zoom.

• Uso com visão limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso com cognição limitada

• Os campos de formulários devem ter seu tipo determinado com base na necessidade de entrada.
• Deve ser especificado o tipo de campo para a entrada de dados de acordo com a finalidade deste campo. Especificar o tipo de campo de formulário por meio de código de programação oferece uma experiência melhor para o usuário.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Deve haver instruções de preenchimento de entrada de dados
• Campos de entrada de dados devem ter, além do seu rótulo, instruções de preenchimento relacionadas com o tipo de dados exigidos para entrada, de forma que o usuário possa perceber. Essa técnica é importante para evitar que o usuário cometa erros durante o preenchimento do formulário. Isto pode tomar forma como (mas não se limitando a) de “marcadores de posição” (placeholder), etiqueta, parágrafos ou instruções prévias. Na dúvida, deve-se ser redundante.

• Uso com cognição limitada

• Deve haver indicador de foco de navegação.
• Os aplicativos devem permitir que recursos de tecnologia assistiva que suportam indicador de foco visível em navegação sequencial, como leitores de tela, exibam esse indicador adequadamente.

• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Os elementos de interface de itens em sequência ou que exigem paginação devem situar o usuário.
• Deve ficar claro para o usuário a quantidade de etapas, o intervalo mostrado, o seu posicionamento atual e o número de itens totais quando uma ação exige interação em itens sequenciais.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Os textos e elementos gráficos devem ter contraste suficiente com seus respectivos planos de fundo.
• Deve haver contraste mínimo entre os textos e seus respectivos planos de fundo. Também deve haver contraste mínimo entre os elementos gráficos relevantes e seus respectivos planos de fundo e/ou entornos. As taxas de contraste devem estar em conformidade mínima com os critérios de sucesso nível AA do WCAG 2.1. Elementos interativos no estado desabilitado não precisam cumprir requisitos de contraste. Elementos gráficos meramente decorativos e logotipos também estão isentos.

• Uso com visão limitada
• Uso sem percepção da cor

• A cor não pode ser a única forma de transmitir informação.
• Qualquer elemento de interface do usuário que dependa de cor para a sua compreensão deve ter uma outra forma de compreensão que não dependa apenas da cor.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem percepção da cor

• Não podem existir instruções que dependem somente das características sensoriais do usuário.
• As instruções fornecidas para compreender e utilizar o conteúdo não podem depender somente das características sensoriais dos elementos de interface, como forma, cor, tamanho, localização visual, orientação ou som.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso sem percepção da cor
• Uso com audição limitada

• Todo retorno (feedback) fornecido pela aplicação deve ser percebido por todos os usuários e por recursos de tecnologia assistiva.
• Ações de interação do usuário, como o acionamento de botões e elementos interativos, devem fornecer um retorno (feedback) perceptível a todos os usuários. Esse retorno (feedback) pode ser visual, mas também deve oferecer alternativas para os usuários de tecnologia assistiva.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com alcance limitado

• A aplicação deve fornecer uma forma de saída ou retorno perceptível a todos os usuários.
• O usuário deve ter formas de retornar ou voltar para as telas anteriores de forma intuitiva.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com alcance limitado

• Recomenda-se que todas as tentativas de ações indisponíveis, inativas ou proibidas tenham feedback ou retorno percebido por todos os usuários e por recursos de tecnologia assistiva.
• Alguns usuários podem não perceber quando chegaram ao final de uma tela de aplicação ou ao tentar acionar um botão inativo. Essa orientação tem como objetivo alertar o usuário de que a ação que ele está tentando executar não é possível naquele momento.

• Uso sem visão
• Uso sem a audição

• Deve haver programaticamente um título que descreva a finalidade das páginas e aplicações
• Em páginas web acessadas pelo navegador, isso geralmente é feito pelo elemento HTML Title. Para o caso de aplicação web, híbrida ou nativa, deve-se seguir a documentação da tecnologia aplicada, sendo o nome dessa aplicação o suficiente para atender a esta orientação. Esta informação deve ser interpretada corretamente por tecnologias assistivas, como um leitor de tela, ao navegar entre diferentes abas de um navegador web ou aplicativos abertos simultaneamente no aparelho.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Os idiomas da aplicação e das partes devem ser declarados
• A declaração do idioma deve ser feita dentro do código-fonte da aplicação, conforme a especificação da tecnologia utilizada para o seu desenvolvimento. Caso ocorra mudança de idioma na mesma tela da aplicação, o código de idioma também deve ser declarado, exceto nomes próprios, vocabulário técnico e palavras ou frases estrangeiras que são parte do vocabulário nacional. Essa técnica permite que tanto o sistema operacional quanto o recurso de tecnologia assistiva identifiquem o idioma e apresentem o conteúdo ao usuário de forma compreensível. A forma de declaração do idioma pode mudar, dependendo da tecnologia de desenvolvimento da aplicação.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Deve haver opção de contornar os elementos piscantes.
• Caso existam elementos em tela que piscam três vezes ou mais por segundo, o usuário deve ser avisado com antecedência para que possa evitar a visualização deste tipo de conteúdo. Caso seja tecnicamente possível, deve haver uma função para desabilitar os elementos piscantes. Elementos piscantes podem deixar os usuários desorientados, confusos ou causar desconforto e convulsões em pessoas com fotossensibilidade.

NOTA: Caso não haja conteúdo piscante, este requisito está automaticamente cumprido.

• Uso por pessoas com epilepsia fotossensível.

• Recomenda-se que a aplicação ofereça ao usuário orientação sobre as funcionalidades de interface durante o primeiro uso ou quando desejado.
• Uma maneira mais dinâmica de apresentar o usuário a uma nova interface ou ajudá-lo durante a execução de uma tarefa em uma interface é por meio de um roteiro guiado (guided tour) ou de um assistente de execução (wizard).

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Recomenda-se que seja usada linguagem simples e clara
• Não é indicado utilizar termos técnicos ou em outro idioma, que não façam parte do conhecimento popular do público-alvo da aplicação. A aplicação deve utilizar termos simples no idioma nativo para o maior número de pessoas e adequados ao contexto do usuário

• Uso com cognição limitada

• Recomenda-se que os textos sejam curtos e concisos.
• A escuta ou o acompanhamento de textos longos podem ser cansativos e de difícil leitura para alguns usuários. Por isso, se a aplicação apresentar textos longos, recomenda-se dividi-los em blocos, com a devida marcação por meio de código, de modo que o usuário possa ler por partes e recomeçar a leitura por estes blocos.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• A aplicação deve respeitar as configurações de acessibilidade do dispositivo do usuário.
• A aplicação não pode alterar as configurações de acessibilidade do usuário sem que ele seja notifcado e concorde com a mudança.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem percepção da cor
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso sem voz
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso com cognição limitada

• Deve haver controle do usuário sobre as ações por movimento de dispositivos móveis.
• A aplicação deve permitir que o usuário desative a resposta ao movimento físico do aparelho e forneça alternativa de execução desta ação por meio de componentes de interface.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem voz
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso com cognição limitada

• A aplicação deve permitir que o usuário configure suas formas de notificação.
• O usuário deve ter autonomia para escolher como e se deseja receber notificações da aplicação.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com alcance limitado
• Uso com manipulação ou força limitadas

• O usuário deve ser avisado sempre que for necessário forçar uma determinada orientação (retrato ou paisagem) do dispositivo.

• Uso sem visão
• Uso com alcance limitado

• Recomenda-se que não seja restringida a orientação de tela do usuário a uma única orientação.
• Restringir a somente uma orientação (retrato ou paisagem) pode dificultar a leitura e manipulação de interface de pessoas com limitações motoras e que necessitam de área maior para ler ou interagir com a aplicação.
• Caso o aplicativo estabeleça uma orientação, o usuário deve ser auxiliado a alterá-la para retornar a um ponto compatível em seu dispositivo.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada

• Deve haver tempo suficiente para o usuário executar as atividades.
• Nas aplicações em que a limitação de tempo não é essencial para a execução de uma atividade, deve haver a possibilidade de controle de tempo pelo usuário.
• Caso haja alguma limitação de tempo, esta limitação pode ser desligada ou prolongada de forma simples e eficiente por ao menos 10 vezes, ou deve ser superior a 20h.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com cognição limitada

• Deve haver uma forma de controlar os áudios iniciados automaticamente.
• Caso uma aplicação ou página inicie a reprodução de um áudio automaticamente e esta reprodução persista por mais de três segundos, deve haver um mecanismo para parar, pausar ou controlar o volume do áudio, de tal forma que não atrapalhe a experiência do usuário, independentemente de uso de recursos assistivos.

NOTA: Caso não haja conteúdo piscante, este requisito está automaticamente cumprido.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas

• Recomenda-se que não seja iniciada a reprodução de áudio automaticamente. Isso é importante para que usuários não sejam desorientados pelo áudio, especialmente os que usam leitores de tela.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas

• Deve haver controle do usuário para pausar, parar ou ocultar conteúdo que se movimente na tela.
• A aplicação deve permitir uma forma de parar, pausar ou ocultar conteúdo em movimento que é iniciado automaticamente, que dure mais de cinco segundos e que esteja próximo a outros conteúdos.
• Atualizações de tela também devem permitir o controle do usuário

NOTA:No parágrafo acima o valor e a unidade foram mantidos por extenso para contemplar acessibilidade.

• Uso sem visão
• Uso com cognição limitada

• Não pode haver alteração de contexto inesperada ao interagir com formulários
• Interações com formulários devem ter efeitos previsíveis, ou seja, ao entrar ou editar dados em formulários, não pode ocorrer de forma automática uma alteração de contexto sem que o usuário tenha conhecimento prévio.
• As alterações de contexto inesperadas podem deixar desorientados os usuários que não conseguem ter visibilidade completa da página.

NOTA:Botões e links, quando são acionados, iniciam alterações de conteúdos que podem ser alterações de contexto. Porém, como é do conhecimento do usuário que estes componentes tenham alguma ação/ reação, isso não se enquadra ao descrito acima.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com cognição limitada

• Não pode haver alteração de contexto inesperada ao focar em elementos interativos
• Nenhum tipo de alteração de contexto ocorre quando algum elemento de interface recebe foco. Assim, há garantia de previsibilidade de navegação na tela sobre componentes que possuem algum tipo de interação.
• Um componente pode receber foco tanto com algum recurso de tecnologia assistiva (por exemplo, com o uso de um leitor de tela) como sem recurso de tecnologia assistiva (tocar em um campo de formulário para ativar a digitação).

• Uso sem visão
• Uso com cognição limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas

• Toda interação deve ser suportada por um único toque na tela. Caso existam aplicações que exijam múltiplos toques ou gestos específcos, deve existir uma forma de permitir que o usuário consiga executar a mesma ação com toque único.

NOTA:Este requisito não se aplica aos gestos de controle dos agentes de usuário, como o deslizar (swipes) de leitores de tela e rolagem (scroll) padrão na vertical.

• Uso sem visão
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado

• Recomenda-se que os elementos interativos tenham um tamanho mínimo de área de toque.
• O tamanho da área de toque de elementos interativos deve ser grande o suficiente para serem lidos e acionados confortavelmente e com precisão. As dimensões mínimas devem seguir os critérios de sucesso nível AAA do WCAG 2.1. Se houver exigência técnica da especificação da tecnologia utilizada para o desenvolvimento da aplicação, esta deve ser seguida em vez do WCAG.

• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso com cognição limitada

• Não pode haver bloqueio na navegação sequencial com recursos de tecnologia assistiva.
• A aplicação deve permitir que tecnologias assistivas que utilizam navegação sequencial, normalmente pelo movimento rápido de deslizar o dedo (também conhecido como swipe), como um leitor de tela, percorram todo o conteúdo livremente sem fcar preso em ponto algum.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas

• A aplicação deve informar ao usuário os erros de interação e dar a oportunidade de corrigir o erro sem prejuízo do uso da aplicação.
• As informações referentes aos erros do usuário devem ser claras, e a aplicação deve permitir a sua correção.

• Uso sem visão
• Uso sem percepção da cor
• Uso com cognição limitada

• Deve haver suporte para ampliação da tela sem perda de informação ou funcionalidade.
• Quando o usuário fzer ampliação da tela (zoom) em uma aplicação, ele não pode perder informação ou funcionalidade, como, por exemplo, elementos que fcam escondidos atrás de outros elementos de interface visuais.

• Uso com visão limitada

• As aplicações que façam uso de comandos de voz devem permitir outra modalidade de comandos por meio de interface interativa.
• Se uma aplicação utilizar comandos de voz para executar uma ação, esta ação está disponível também em uma outra modalidade de interação.

• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso sem voz

• Recomenda-se que interfaces de listas ou tabelas permitam ordenações.
• As aplicações que utilizam listas ou tabelas podem permitir a ordenação por critérios que sejam relevantes para o usuário.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado

• Recomenda-se que haja mecanismos de busca em aplicações com grande quantidade de informações
• O usuário deve ter opções e formas diferentes para acessar ou localizar um determinado conteúdo. Deve-se considerar adicionar um sistema de busca para que os usuários encontrem conteúdos por frases ou palavras-chave sem ter que navegar por toda a aplicação.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso com cognição limitada

• Os vídeos devem oferecer legendas para conteúdo em áudio. Em vídeos ao vivo, deve-se oferecer esse recurso utilizando estenotipia, legenda automática ou serviço similar.

• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Deve haver ao menos um recurso alternativo para todo conteúdo de vídeo pré-gravado, como transcrição ou audiodescrição.
• Para tornar o conteúdo disponível a mais pessoas, deve ser fornecida uma transcrição que contenha todas as informações da mídia pré-gravada (visual ou sonora) na forma de texto ou audiodescrição da mídia de vídeo. Além das informações contidas nas falas, deve-se informar todo o conteúdo visual relevante para a compreensão do vídeo, como expressões corporais, risadas, informações em texto, mudança de ambiente, entre outros.
• Transcrição e audiodescrição são recursos importantes para a acessibilidade. Ambos beneficiam pessoas surdas, que não podem compreender o conteúdo em áudio, e pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão), que podem não compreender informações visuais. Recomenda-se adicionar os dois recursos à mídia.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada

• Deve existir uma transcrição textual para conteúdo de áudio pré-gravado
• Para que as pessoas tenham acesso ao conteúdo por áudio, é ideal que exista uma alternativa em texto, de preferência, de modo sincronizado para acompanhamento.

• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso sem voz

• Recomenda-se que haja uma alternativa em texto para o conteúdo de áudio ao vivo.
• Para tornar acessíveis as informações veiculadas por áudio ao vivo, como videoconferências, discursos ao vivo e webcasts de rádio, deve-se fornecer uma alternativa para conteúdo de áudio ao vivo que apresente informações equivalentes em texto, como estenotipia, legenda automática ou serviço similar.

• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso com cognição limitada
• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Recomenda-se que seja disponibilizada uma alternativa em Libras para o conteúdo com áudio
• Pessoas surdas ou com deficiência auditiva podem não ser capazes de ler e compreender legendas. Por isso, o fornecimento de tradução ou interpretação em língua de sinais para todo o conteúdo de áudio pré-gravado existente ou em transmissões ao vivo (mesmo quando incluído vídeo) permite que as pessoas usuárias de língua de sinais compreendam o conteúdo.

• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso sem voz

• Recomenda-se que haja audiodescrição estendida para conteúdo em vídeo pré-gravado.
• Pessoas cegas, com baixa visão e com limitações cognitivas que têm dificuldade para interpretar visualmente o que está acontecendo em um vídeo costumam utilizar a audiodescrição da informação visual. Porém, se houver muito diálogo, as pausas no áudio podem ser insuficientes para permitir que as descrições de áudio transmitam o sentido do vídeo. Nestes casos, recomenda-se fornecer uma descrição de áudio estendida para todo o conteúdo visual do vídeo pré-gravado em mídia sincronizada.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso com cognição limitada

• Os códigos devem ser estruturados de forma correta.
• Toda a aplicação deve ser codificada conforme as documentações de padrões técnicos, para garantir compatibilidade com o máximo de dispositivos e tecnologias assistivas. Para aplicações e páginas web que rodam em dispositivos móveis, as linguagens de marcação e o conteúdo devem ser bem estruturados e válidos, de acordo com as regras definidas nessas linguagens. Os erros na sintaxe dos elementos e atributos e as falhas de estrutura podem impedir a correta interpretação do conteúdo por agentes de usuário e tecnologias assistivas.
• Caso sejam utilizados elementos de interface ou controles customizados, é necessário verificar se o componente possui nome, função e valores declarados, e se são acessíveis por recurso de tecnologia assistiva.

• Uso sem visão
• Uso com visão limitada
• Uso sem percepção da cor
• Uso sem a audição
• Uso com audição limitada
• Uso sem voz
• Uso com manipulação ou força limitadas
• Uso com alcance limitado
• Uso por pessoas com epilepsia fotossensível
• Uso com cognição limitada